quinta-feira, 28 de maio de 2009

' Industria Cultural, PRINCIPAL EXCLUSORA SOCIAL '


Vey, sempre eu critico as novelas e todo mundo acha que eu sou estranho, pois a nação INTEIRA ama e não perde um capitulo dessas " historinhas ".
O fato é que essas novelinhas impoe valores que, na maioria das vezes, são errados.
O fato de o "mocinho" trair a sua esposa para ficar com a "mocinha" causa uma estranha alegria no telespectador.
Caracas, olha o que está acontecendo : As pessoas estão torcendo pela traição.
Poisé, viram com isso é "inconciente", mas quando nos tocamos já estamos dentro da história torcendo para as coisas erradas.
Por qual motivo a malhação só mostra jovens ( que mais parecem pré-adolescentes, pois nunca saem do ensino médio, por mais velhinhos que sejam, o cara tem 23 e tá no ensino médio no GIGA BITE, kkkkkk) atraentes e ricos??
Por que só mostra a mesma história??
POr que acompanha as modas e "novidades" ocorrentes no mundo moderno??

Sabe porquê?

Porque a TV quer manipular você te impondo valores padronizados.

Fique atento!

Você está sendo manipulado.




(Futuramente postarei uma matéria com estatísticas e com um pensamento mais profundo sobre esse assunto. Vou estar estudando a Industria Cultural para apronfundar minhas críticas.. Aguardem)



Thiago Martins

quarta-feira, 20 de maio de 2009

' Exclusão Digital '

A inclusão digital é primordial para uma democracia e desenvolvimento social, e apesar de termos acesso a internet não podemos ser utópicos de acreditar cegamente que há uma inclusão total e para todos dos aparelhos digitais.
Ferramentas digitais são
computadores, DVDs, vídeo digital, som digital, telefonia móvel e outros.
Infelizmente não são todas as pessoas que tem acesso a esse tipo de ferramentas.
É inevitável dizer que as classes mais pobres têm menos acesso as tecnologias digitais. Apesar de hoje a desigualdade digital ser menor, não podemos pensar que ela não exista, pois existe sim, e isso é um problema grave.
Uma pessoa incluída digitalmente não é aquela que necessariamente acessa a internet ou tem um celular. Para uma pessoa ser totalmente incluída nesse mundo digital, precisa dominar , pelo menos ter noções básicas, e tem que utilizar essas tecnologias ao seu favor e para facilitar seu dia-a-dia. Se uma pessoa apenas acessa a internet, mas, por exemplo, não domina um computador para chegar a informação que deseja na rede, então ela não está incluída digitalmente como se pensa.
Sabe o que é mais engraçado??
É que para passar a imagem de que a África está "informatizada" , eles colocam uma foto de um cidadão africano usando um computador ou celular, mas será que é isso o que eles realmente precisam nesse exato momento?














Acho que não.
A Informatização de um país tem que vim como beneficio e depois que uma estrutura toda tiver sido implantada. Por exemplo, na África não precisa de internet e computador para todos se não tiver saneamento básico, energia ou escolas de qualidade.
Vendo essa foto temos a falsa impressão de que lá chegou o mundo da internet e está acessível a todos, mas isso não é verdade. A internet lá e em quase todo o mundo não é acessível a todos.
Não precisamos ir tão longe para sabermos que nem todos desfrutam dessa arma sem limites que é a internet. Esse gráfico pode nos mostrar melhor o que estou tentando dizer:







Esse gráfico foi feito em 2005, hoje as coisas mudaram um pouco, mas não muita tanta coisa assim. O que está claro nesse gráfico é que : O acesso as ferramentas digitais estão maiores nas regiões mais ricas do país. Os cinco estados mais incluídos são o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, e os cinco mais excluídos são o Maranhão, Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas. Isso prova que a pobreza e a baixa escolaridade influenciam sim no acesso as tecnologias de "interligação" mundial.
Em suma, não podemos dizer que há uma inclusão digital completa, pois sabemos que não há. Mas , ao contrário da desigualdade social, que só cresce, a desigualdade digita tende a diminuir cada vez mais. Quando essa tal desigualdade chegar a zero, em algum tempo bem distante, pra não dizer nunca, podemos dizer que há uma Inclusão total das ferramentas digitais, mas enquanto isso, vamos checando nossos Emails , néh??

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Referências Bibliográficas :
WIKIPÉDIA :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital

http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/Texto_Principal_Parte1.pdf

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Escrito por : Thiago Martins

domingo, 10 de maio de 2009

' Pré-conceito pré-extinto


Amigos leitores ou curiosos que lêem esse Blog.
Vou contar-lhes uma história verídica que aconteceu comigo certa vez e que relata o pré-conceito que temos e, de certo modo, serve como exemplo para que tiremos essa bobeira de julgar as pessoas pela sua aparência.
Estava eu, Thiago Martins, indo a pé para a casa de uma amiga numa Quarta – Feira ensolarada deste ano de 2009, eu estava voltando da faculdade e a distância de onde eu estava para a casa dela era de aproximadamente Dois Km. Estava eu percorrendo meu percurso na calçada de uma avenida no setor Guanabara quando percebo a presença de um homem em uma carroça se aproximando pela avenida. Era um Homem de poucos cabelos brancos, barba bagunçada, roupa simples, suja e rasgadas, chinelo de dedo com o pé sujo. Sua carroça era velha e seu cavalo mais ainda, além de andar com dificuldade.
Quando vi aquele homem continuei andando, mas ele olhou para mim e fez uma pergunta: “Você está indo para o quartel? ’’, e era o lugar para onde eu estava indo, respondi que estava sim, indo para o quartel. Ele, com uma voz trêmula me perguntou: “Quer uma carona? ’’. Naquele momento pensei nas coisas que digo e prego para as pessoas, minha ideologia que cobra a igualdade e amor com o próximo, deixando de lado quem a pessoa seja e amando-a do jeito que for, pois todos somos iguais e independente se a pessoa é ruim ou não, devemos deixar de lado concepções e pré-conceitos internos para olhar de um modo diferente para as pessoas que precisam de ajuda.
Resolvi aceitar a carona. Tive um pouco de dificuldade para “montar” na carroça, por causa do pequeno ser vivo que sou, mas consegui sentar ao lado do senhor barbado. Começamos a andar (trotar). Passaram-se alguns segundos de silêncio enquanto eu observava o interior da carroça. Olhei para baixo e vi uma foice perto do senhor. Por algum motivo não temi aquilo. Olhei para seu rosto, concentrado em guiar seu automóvel, e perguntei seu nome: Zé, meu nome é Zé. Ele perguntou o meu, respondi. De repente senti algo no meu coração e disse: “Seu Zé, sabia que Jesus te ama?”, ele apenas balançou a cabeça. Disse que Deus tinha um plano muito bonito em sua vida e Ele ia ajudar em tudo que seu Zé precisasse, Deus o ajudaria. Seu Zé olhou fundo nos meus olhos e disse: “Deus já está fazendo em minha vida, e eu creio que ele vai fazer mais e mais, pois sou fiel a Ele. Olha garoto eu estava no fundo do poço. Eu era alcoólatra, não tinha emprego e minha família estava passando dificuldades, estava realmente no fundo do poço. Mas quando não vi saída entreguei minha vida para Deus, e Ele tem feito muito em minha. Deus já me deu essa égua bonita e essa carroça para eu trabalhar, me tirou do vicio e me deu uma vida nova. Por isso que eu sempre digo garotinho, quando você vê uma pessoa passando fome ou pedindo e você estiver comendo algo, não diga que não tem nada para oferecer, reparta o que você estiver comendo e dê para essa pessoa, pois ela também precisa. O melhor da vida é a humildade e ela não está relacionada a classe social, mas sim ao coração.”
Com meus olhos esbugalhados fiquei alguns segundos sem saber o que dizer. Eu pensando que ia ajudar aquele homem com minha falácia, mas no fim ele que me enriqueceu com seu discurso e fez brotar mais amor pelas pessoas que me rodeiam diretamente ou indiretamente. Começamos a conversar como se fossemos amigos de infância.
O transito estava congestionado, pois a carroça estava no meio da rua e andando lentamente. Meu corpo estava balançando, pois a carroça acompanhava o cambalear dos trotes do cavalo. Agora vocês me imaginem encima de uma carroça, três horas da tarde em um sol quente, com um transito congestionado atrás de nós, todo “arrumadinho” ao lado de um senhor “molambento”. Dá pra imaginar? Eu poderia estar pensando: “Caracas, o quê vão pensar de mim se me verem aqui? ” . Mas não, estava dando a mínima para isso. Naquele momento eu estava ouvindo atentamente as palavras sábias que aquele homem me dizia. Estava analisando cada pequena história que o seu Zé contava, historias cheia de situações simples, mas que diziam por si só o amor pelas pessoas. Ao tentar contornar uma rótula, todos os carros da avenida pararam e buzinaram. Estava chegando ao meu destino.
O seu Zé arriou a carroça e parou para eu descer. Ele me olhou com um sorriso e me estendeu a mão para dizer tchau, mas eu olhei para ele e disse: “Que isso seu Zé, nos já somos família. Dá um abraço aqui”. Ele tentou dizer que estava sujo e ia me sujar, mas eu nem dei bola e dei um abraço caloroso e alguns tapinhas nas costas. Desci da carroça com um pulo e acenei pro seu Zé em despedida. Virei as costas e fui. Por que eu contei essa história? Contei essa história para lhes mostrar como nós somos pré-conceituosos e julgamos sem saber o que realmente as pessoas são. Eu poderia não ter aceitado a carona e pensado horrores sobre aquele senhor.Por isso temos que eliminar esse pré-julgamento e tratar todos como um irmão, pois
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.”



Por : Thiago Martins